sábado, 4 de fevereiro de 2017

5 anos

  E hoje nosso blog chega a cinco anos de existência! Poxa, como o tempo passa rápido, parece que foi ontem que Ragnar criava o blog e me obrigava a participar dele. Nesse tempo, já tivemos muita discussão interna (sempre entre Kenichi e eu), um canal que até hoje eu não arrumei, um podcast que foi deixado pra outra era, apenas alguns contos escritos e muito texto maluco escrito por nós.


  E eu sou amarradão nesse atual layout. Hoje em dia não estamos muito ativos, muita coisa mudou desde que o nome CronicaEx veio a existir. Ando escrevendo aqui apenas por hobby, e deixei cada membro em paz. Já não tenho paciência pra pegar no pé deles, um dia, eu talvez volte a ser infernal como era antes.
  Mas o fato é que ultimamente eu enfrento um grande dilema quando vou escrever aqui. Ou eu faço um post ou dou continuidade ao livro/conto que  estou escrevendo. Ai vai da minha empolgação, se é o blog que tá me animando mais, e escrevo aqui, se eu tô no gás pra escrever a história, eu trabalho no livro. Por isso, se o blog ficar uns dias sem post, esse é o motivo. E é claro, quando o livro estiver concluído (o que vai demorar), eu vou postar aqui.
 Mas deixando as desculpas costumeiras de lado, vamos falar um pouco sobre o vídeo que fiz esse ano. Nele, cada membro escolheu um personagem para representá-lo, e dessa forma, temos:

Gilgamesh de Fate Zero - Jyuuken
Ragnar de Vikings - Ragnar
Okarin de Stein's Gate - Okarin
Takamura de Hajime no Ippo - Kendman
Link de Zelda - Rafic
Dante de Devil May Cry - Kaito
Kenichi de Deshi Kenichi - Kenichi
Darth Vader  - Ico
Wolverine - Barbossa
Homem de Ferro - Pi
Pain - Pain
Naruto - Rpg

 É claro que nada disso importa muito. Enfim, só quero dar um pouco de sentido pra essa suruba de personagens. Ó o video:





  Agora vamos falar um pouco sobre nós. Porque somos muito interessantes, não é mesmo? Vamos responder essa pergunta que não quer calar em sua mente: afinal, quem são vocês? O que é o CronicaEx? Senta que lá vem história:

       Dos tempos imemoriáveis, quando os deuses viviam entre os mortais, houve um grupo que desafiou a ira dos deuses. Foram nos dias obscuros, quando o grande reino Lhezar estava caindo em desgraça, por terem desobedecido aos desejos de Meykai, o deus supremo da criação.
      Naqueles dias, uma tropa de anjos repletos de glória e esplendor marcharam para o coração do reino, com a intenção de matar qualquer alma viva que encontrassem. Mas eles não imaginavam que iriam encontrar tão formidável resistência. 
      Hoje, muitos se perguntam quem eram aqueles homens que, de forma destemida ou insensata, defenderam a cidade da ira angelical. E de fato, são poucos os que se lembram de todos os detalhes. Aqueles eram tempos de sombra e morte, mas também de glória e grandes  feitos para os que tivessem coragem. O estandarte daquele grupo era um dragão vermelho. Simbolo esse que todos já haviam aprendido a temer e respeitar. 
      Eram chamados de CronicaEx, um nome que fazia pouco sentido para nós. Mas eu os conheci. Convivi com eles, e mesmo todos esse longos anos que suportei através das eras apagou a admiração que tenho por eles.
       O grupo foi criado por um homem chamado Ragnar. Um homem de alma livre, que diziam ter descoberto o caminho através do Livdrad, o rio da vida, que conduzia entre os mundos da criação. Diziam que ele havia viajado por lugares que nenhum outro mortal jamais foi ou irá. Era formidável com a espada, e sua voracidade em batalha era descomunal.
       Mas quem os liderava era Jyuuken. Ambicioso e perspicaz, seu forte era a diplomacia. Conseguia aliados ao grupo, e seus discursos inflamavam os mais tímidos dos soldados. Por mais desesperadora que fosse a situação, nunca vi esse homem recuar em uma batalha. Tinha total confiança nos companheiros que estavam ao seu lado.
        Kendan era um  guerreiro do povo de Khoe, com olhos estreitos e atentos. Lutava com uma espada diferente das usadas em nosso reino, a chamada Katana. Era capaz de terminar um luta com um golpe simples e limpo dessa espada incomum, que diziam ser amaldiçoada. O fato era que destroçava tudo que encontrava.
        Entre eles, havia um semideus. Okharyn, filho de Edros, o deus do tempo. Dizia-se que ele viera do futuro, trazendo ao grupo orientações sobre o que deveria ser feito. O tempo era sua arma, e ele o manipulava como bem entendia. Algo incrível de se testemunhar.
         Havia também, um necromante. Rafych, um dos guardiões do poço das almas. Era capaz de evitar as garras da morte. Era um homem de grande coração, entretanto, contrariando a fama dos magos negros. Seu poder eta tremendo, mas nunca o usava para o mal.
       Kaitho era o irmão mais novo de Jyuuken. Cabelos brancos, como dizia a crendice popular, era sinal de alguém que morreu e voltou. Nunca ninguém pode confirmar essa teoria, mas Kaitho possuía um poder incomum. Ele manipulava o sangue. Bastava um pequena ferida, e ele arrancava todo o líquido vermelho do corpo de seus inimigos.
         Havia também um monge, da antiga ordem de Fellinar, o deus da paz. Seu nome era Kenichi, um homem sábio e contido. Não usava armas, e mesmo em uma batalha campal, saia ileso. Sim, lutava contra cavaleiros usando apenas seus punhos, que eram o suficientes para destroçar tudo que encontrasse.
       O grande pirata conhecido por Barbhozza também fazia parte desse grupo. Um guerreiro voraz, que já desbravara os confins do mundo, onde o mar é escuro e as coisas não fazem sentido. Voltara de lá com uma espada lendária, a Khedraga'n, que diziam ter pertencido ao próprio Meykai. Era um homem de uma lábia infernal! Deve ter enganado o deus, disso não tenho dúvidas!
      Ycoh é um nome lendário, lembrado até hoje. Membro da guilda dos inventores, usava armas incomuns que lançavam raios, fumaça explosiva e coisas que nem a magia conseguia explicar.  Um gênio totalmente a frente de seu tempo, responsável por muitas das máquinas de guerra que hoje os anões utilizam em sua guerras eternas contra orcs.
        Dami'an Phäin era um elfo, conhecedor das antigas tradições, e de muitas coisas que já naqueles dias estavam ficando esquecidas. Dizia-se que fora um dos primeiros elfos a serem criados por Tezra, na aurora do mundo. Sua magia era assustadora e bela ao mesmo tempo. Ele era um só com o Livdrad, e por isso, toda a vida ao seu redor lhe prestava homenagem e obediência.
       Todo grupo precisa de um bardo. E esse grupo tinha o Py, o irreverente e sempre alegre bardo que elevava a moral de um exército com sua voz retumbante como um trovão. Quando ele cantava suas músicas de guerra, o inimigo se enchia de medo enquanto seus aliados vociferavam. Sua voz tinha alguma magia antiga, um encanto que não se via em nenhum outro lugar do mundo.
     E o útlimo membro, um paladino da Vhynna, a deusa da ordem. Cleith Ondreahn, um cavaleiro lendário, cuja força era imbatível, com golpes capazes de partir qualquer escudo ou armadura. O que se dizia sobre esse cavaleiro era que já havia adentrado os domínios de Astaroph, o deus das trevas, e saído de lá triunfante, seja qual fosse seu objetivo.
     Esse era o grupo que, quando os anjos marcharam contra Lhezar, fizeram frente ao poder celestial, e derrotaram a ira dos deuses. A batalha retumbou por toda a criação, e trouxe ao grupo grandes problemas. Mas isso, meu amigo, contarei outro dia.

 Sim, outro dia, porque já cansei de escrever. Espero que tenham gostado, até a próxima!

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