quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Eternamente SAMCRO

    Meus amigos, acabei de ver uma excelente série, uma que facilmente entrou em meu top 5 de melhores séries. Sons of Anarchy, série  do canal Fx que foi transmitida entre 2008 e 2014. A série conta sobre o clube de motoqueiros de mesmo nome da série, que atua na pequena cidade de Charming, envolvida em tráfico de armas e disputas territoriais entre gangues.




  A série segue Jax Teller, vivido por Charlie Hunnam, que é o vice-presidente do grupo. Com o nascimento de seu filho, Jax começa a questionar o modo de vida que ele e o clube levam, e começa a tentar buscar atitudes diferentes para as situações que os envolvem.
  "Uma série de motoqueiros?" você me pergunta. Sons of Anarchy é muito mais que isso. Sete temporadas, de 13 episódios cada, nos levam em uma grandiosa construção de personagens, e relações que são mais fortes que o aço.
  As primeiras temporadas são dedicadas em nos fazer conhecer e se importar com os personagens. Eles são vários, possuem relacionamentos diversos, e sem pressa, a série pega em nossa mão, e vai nos apresentando com calma, um por um. Quando você se der conta, já estará tão submerso entre os personagens, que irá se importar com todos eles.
  O ponto mais forte dessa série é a relação de família que o grupo tem. Todos se consideram irmãos, e fariam de tudo pra proteger o clube. Nada é mais importante do que a família que eles tem ali, e tentarão a todo custo, manter todos unidos.


 

    A série também conta com relações familiares conturbadas, já que o grupo foi fundado por Jhon Teller, pai de Jax, que, ao morrer em um acidente de moto, deu lugar a Clay Morrow como líder. E não foi só a liderança que Clay herda de seu amigo Jhon: Gemma, a esposa, mãe de Jax, acaba por ficar com Clay. Uma família problemática, não?  Gemma, a mãe de Jax, é uma das personagens mais cabeçudas de todos os tempos. Manipuladora, ela não aceita de forma alguma que alguém tire seu
filho ou seu neto de sua "proteção matriarcal", e muitas vezes ela fica cega por suas próprias mentiras, enterrada em suas maquinações.
  Os personagens são carismáticos. Muito carismáticos. Difícil escolher qual se destaca mais, mas já sabemos que, quanto mais querido são os personagens, maior a dor da perda. Sim, a série não nos poupa de sofrimento, e existem episódios que são verdadeiras facadas em nossos corações.
  Isso porque a trama não é previsível. Muito pelo contrário, sempre que algo parece prestes a dar certo, as coisa encaminhando pra tudo ficar bem, alguém faz uma escolha absurda, e põe tudo a perder outra vez.
  Reviravoltas, traições e tragédias, fazem da série uma montanha russa de emoções. E nunca existe a certeza de que tudo terminará bem. Ninguém está seguro nessa série, e o ceifeiro pode pegar quem menos esperamos.



 
  A trilha sonora é uma coisa a parte. Ela reflete diretamente o sentimento que impera em cada episódio. Perdi a conta de quantas vezes a trilha me deixou arrepiado, e tive que correr pra buscar o nome da música que tava tocando. Acho que nunca vi musicas casarem tanto com cenas quanto nessa série.
  A série conduz tão toda sua história, que nos importamos até mesmo com personagens secundários. E isso é fantástico. Senti cada morte, cada reviravolta, cada lágrima derramada, ecoando em minha alma. É esse tipo de história que mais nos marcam, aquela que quando acaba, nos deixa com saudades dos grandes personagens que tivemos o prazer de conhecer.
  Ainda falarei mais dessa série por aqui, das próximas vezes, com spoilers. Aqui fica essa grande dica, de uma série que vale, mas muito a pena, ser assistida.

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