domingo, 26 de março de 2017

O trailer da Liga

Finalmente estamos perto de termos um filme da liga vindo a existência. Depois de quase atingir um status de lenda urbana, finalmente a Dc tá estabelecendo um universo nos cinemas (embora esse estabelecendo ainda seja questionável).
Caso você seja como eu, preguiçoso pacas, e não viu o trailer ainda, tá aí:




O que o trailer nos diz? Parademônios, o que indica que o bicho já vai pegar logo de cara. Várias cenas onde parece que um exército tá entrando em batalha, então teremos uma invasão de larga escala. Talvez Atlântida envie tropas, ou quem sabe Temiscira.
O tom do filme vai fugir do sombrio. Piadas foram feitas, e embora a fotografia do filme ainda seja bem escura, parece que vão tentar algo mais leve. Mesmo que ainda não tenha simpatizado com o Aquaman do Mamoa, tenho que dar o braço a torcer que ele ficou muito maneiro.
O que me incomodou foi o Cyborg, parece que os efeitos em relação a ele não estão finalizados ainda, o que faz sentido, visto que ainda tá longe da data de lançamento. Já as cenas envolvendo Aquaman e Mulher Maravilha achei bem legais.
Em geral o trailer tem boas cenas de ação, piadas interessantes, não mostrou o Superman revivido (o que hoje em dia é um ponto, o trailer não entregar o plot), mas eu prefiro não me empolgar muito. Trailers estão muito mentirosos ultimamente, e não quero me decepcionar outra vez.

No mais, é isso.  Que a internet se divida, e haja guerra em todos os cantos de comentários, Marvel x Dc, a batalha cresce cada vez mais!

terça-feira, 21 de março de 2017

Eu tenho... Você não têm

           Salve, salve pessoas perdidas pelo cosmo da internet, recentemente tentei fazer alguma coisa pro vazio canal deste blog no youtube (que por sinal tem tão poucos inscritos, me ajuda ai vai), mas caí numa armadilha de direitos autorais, e a exibição do mesmo ficou bloqueada em 264 países, inclusive o nosso.
Contrariado, após horas tentando renderizar e upar o krai de asa do vídeo, fiquei uns bons dias matutando uma forma de trazer o conteúdo de uma forma que não dê o mesmo problema, ou quem sabe, postar alguma coisa por lá. Mas todas as ideias se revelaram deveras trabalhosas, e eu acabei não saindo da prancheta até então.
A verdade é que ultimamente eu ando tão preguiçoso, que nem água direito eu tô tomando. Fico largado em um canto mais fresco da casa, variando entre besteiras no Facebook ou notícias no Flipbolard, com preguiça de ler ou assistir algo relevante.
A minha preguiça me mostrou essa incomum propaganda do Bob’s, com a Preta Gil:




Eu não me dei o trabalho, e nem me darei (inclusive se alguém comentar, eu não vou ler o comentário) de pesquisar sobre como chegamos nessa história de Hambúrguer da Preta, mas naquela hora da madrugada, o dia já tinha sido perdido em devaneios, resolvi dar uma olhada nos comentários da dita cuja.
A guerra estava instaurada. Pelo visto, as pessoas não gostam muito da Preta Gil, e o mundo se dividiu entre os que queriam criticar o carácter da mulher, e aqueles que queriam criticar aqueles que estavam criticando. Sim, vivemos dias confusos.
Existe dois comentários meus escondidos em meio aos 1,6 mil, quem achar primeiro ganha um encadernado do Watchmen, não sei quando mas vai ganhar
Outra coisa que me chamou a atenção por lá, foi uma observação feita por um dos “atentos internautas” sobre o olho da mulher, e realmente, durante o decorrer da propaganda, eles se desigualam de uma forma engraçada.
Mas que diabos alguém teria inveja de um lanche do Bob’s, Preta Gil? Se fosse Milk Shake, ai a história seria outra.



Mas que postzinho mais nada a ver hein? Éééé... que tal uma música pra compensar?





quarta-feira, 8 de março de 2017

Logan

A Fox nos torturou. Por longos anos, atirou em nossas costas filmes ruins envolvendo os X-men, o Wolverine e o pobre Quarteto Fantástico, e era consenso que ela deveria devolver os personagens para a Marvel, que até então vinha conquistando nossos corações.
Mas o que aconteceu? A Marvel nos cansou com seus filmes, todos seguindo a mesma maneira de contar história, que mesmo depois de uma guerra civil, parecem não haver consequências. Ênfase no “parecem”, pois as consequências estão lá, só que o próprio filme as amenizam.


E aí um projeto de baixo orçamento fez a Fox finalmente entender que alguns heróis não são tão heroicos assim. E que o público está louco por um filme mais violento e sombrio envolvendo qualquer personagem de hqs.
Depois de dois filmes desastrosos do Wolverine, quando já não havia mais esperanças, Logan surgiu. Os primeiros trailers mostravam uma proposta diferente, mas diabos, quem acredita em trailer hoje em dia? Quando as primeiras críticas começaram a sair, pensei “tão exagerando, não é possível que esse filme seja tão bom! ”
Nunca fiquei tão feliz em estar enganado. Já logo nos primeiros minutos, quando Logan se envolve numa briga e responde com uma fúria e violência que até então eram apenas sonhos em nossas cabeças de nerd, eu me dei conta de que aquele era sim, um filme foda.

Logan está longe de ser um mocinho, ou herói, passa o filme todo querendo se livrar da Laura e da responsabilidade que ele tem com a pequena. Passa o filme todo andando torto, sentindo dor, praguejando e amaldiçoando tudo à sua volta, e quando luta, luta feito um animal selvagem, rasgando e dilacerando quem entre em seu caminho.
Ele dilacera seus inimigos em uma violência que me faz vibrar. Era esse o personagem que todos nós passamos esses anos todos querendo ver, um bruto com mini espadas em suas mãos, que dilacera o rosto antes de perguntar qualquer coisa.
E essa brutalidade se estendeu até a pequena e selvagem Laura. A x-23, com garras nos pés e poucas palavras, uma máquina de matar que não precisa ser protegida, mas que sabe muito bem se cuidar.
Como se já não fosse o bastante, ainda temos o quebrado professor Xavier, totalmente destruído. Seus ataques o fazem perder o controle, e ele simplesmente transforma em patê os cérebros alheios. Uma bomba relógio controlada por remédios.
E não posso me esquecer do Caliban, o albino rastreador que aceitou ajudar Logan, e só se deu mal por conta disso.
O filme tem um tom de tristeza, tudo deu errado, todos estão mortos. A dor tanto do Logan, quando do Xavier, fica muito evidente em seus olhares, um show de interpretação Hugh Jackman e
Patrick Stewart, que em cada diálogo nos fazem sentir cada vez mais a dor de viver naquele mundo cinzento.
Os dois tem uma dinâmica muito boa, ambos viram tudo dar errado, e ambos se arrependem
das escolhas que tomaram. No fundo, só querem ter paz, e poder sentar em uma mesa, com as pessoas que amam, sem serem caçados todos os dias.
O filme dosa bem, cenas de ação frenética, que nos fazem grudar na cadeira do cinema, e com o respiro, mostrando em cenas calmas e cheias de diálogo, o quão profundos esses personagens são.
No fim, o mundo não está em perigo, Logan não vai salvar heroicamente as pessoas de um grande vilão megalomaníaco que quer refazer a humanidade. É só um conflito que nem sequer sairá nos jornais, uma batalha crua e sangrenta da qual ninguém naquele mundo irá se lembrar. Uma história simples, porém, que cala fundo em nossos corações.



Com o subir dos créditos, na certeza de que finalmente entenderam que heróis também podem ser voltados para adultos, só consigo bater palmas e agradecer ao maluco do Deadpool e ao Ryan Reynolds, por abrirem caminho pra este belo filme, que mesmo sem um único uniforme, conseguiu ser um dos melhores filmes de herói que já assisti. Com a Marvel ditando o caminho, e a Dc tentando acompanhar,  ver um filme com uma abordagem diferente pode acabar mudando as regras do jogo.

sábado, 4 de março de 2017

Torne-se uma garota mágica, Pon!

Desde que assisti Madoka Magica (se você nunca ouviu falar, clique aqui), sempre que surge um anime sobre garotas mágicas com uma proposta mais sombria eu tendo a prestar atenção. Lançado na temporada de outubro de 2016, contando com 12 episódios, Mahou Shoujo Ikusei Keikaku, baseado em uma light novel, chegou prometendo sangue e violência envolvendo as coloridas bruxinhas.


O anime conta sobre a pequena Koyuki Himekawa, uma menina que desde sempre amou animes de garotas mágicas, e seu maior sonho sempre foi se tornar uma. Em sua cidade, rolam boatos de que garotas mágicas realmente existem, e elas tem sido avistadas cada vez com mais frequência.
E pra deixar a boataria ainda mais interessante, existe um joguinho de celular, que se não me engano, chama ikusei keikaku, que tem o poder de transformar as pessoas em garotas mágicas de verdade. É claro, Koyuki joga freneticamente esse jogo.

E pra sua surpresa, um bichinho chamado Pon surge, saindo de seu celular, e declara que ela foi escolhida para se tornar uma garota mágica! Então, Koyuki se converte em Snow White, e recebe a missão de cuidar de seu distrito, ajudando quem precisar.
As garotas mágicas recebem doces ao final de cada boa ação. E Snow White logo se torna a mais pontuada de todas as garotas mágicas, ganhando quantidades absurdas de doces todas as noites.
A protagonista começa a interagir com as demais garotas mágicas, nos apresentando aos demais personagens. Cada garota mágica tem um tipo de magia, e personalidades bem distintas. Ao todo, existem dezesseis delas, atuando na região.
E é aí que a história começa. Uma suposta crise no setor mágico fará com que o número de garotas mágicas deva ser diminuído pela metade, toda semana, a que tiver menos doces será demitida. E a demissão, como elas descobrem depois, significa... morte.


Sobreviver, custe o que custar, elas se dividem em grupos, entre as que não querem o conflito, as que irão matar se for preciso, e aquelas que só querem ver o circo pegar fogo. A situação vai degringolando, e as meninas vão se enfrentando, em combates cada vez mais violentos.
A proposta do anime é muito interessante. As temáticas em que ele se propões a trabalhar também são, cada menina tem um background de peso, mas a maioria, por existirem dezesseis personagens, acabam sendo abordados de maneira rasa. O anime também é cheio de momentos tensos e realmente tristes, mas também tem suas contrapartidas, com momentos em que tudo não parece ser mais do que desculpa pra violência gratuita.
É muito legal ver as lutas, como cada uma só tem uma habilidade, elas bolam uma estratégia de como melhor usar essa habilidade.  As reviravoltas nos resultados das lutas também são bem interessante, sendo que nem sempre a mais forte vence o combate. Foram várias as lutas que me surpreenderam no final.
Snow White é uma péssima protagonista, não moveu a trama em momento algum, não fazendo nada além de chorar. Precisando sempre ter alguém para protege-la, ela não fez nada, mas nada mesmo. Acho que deve ser a protagonista mais inútil que já vi.


Alguns personagens se destacam, como a Swin Swin e Ripple, cuja evolução durante o anime é visível. Mas não posso deixar de admitir, que a maioria me irritou profundamente, principalmente Calamity May, que só se achava a fodona.
Por ter seus bons momentos, mas acabar sendo muito raso na história, talvez pelo alto número de personagens (dezesseis personagens para doze episódios) o anime acaba não impactando muito, e o excesso de violência te deixa anestesiado em certo momento. Mas ainda assim, é um bom anime, vale a pena ver. É curtinho, rapidin termina.

Mahou Shoujo Ikusei Keikaku, leva um honesto 7.