Hardwired... to Self Destruct, lançado em 18
de novembro marcou o fim do jejum de álbuns que os fãs de Metallica enfrentavam
desde 2008. O novo álbum trouxe uma
coleção de músicas que remetem a várias fazes da banda, tendo músicas mais
agressivas, como Hardwired, cuja bateria é agressiva, e a música tem um ritmo
de pura adrenalina e explosão (lembrando muito o tom da banda nos primeiros álbuns),
enquanto algumas destoam mais do que a banda está habituada a fazer, como a
minha preferida no álbum: Dream no More. A música, com um tom mais sombrio, canta sobre
ninguém menos que o abissal deus das trevas, Cthulhu, com trechos bem sinistros
na voz de James Hetfield.
Atlas, Rise! Por sua
vez nos fala sobre o gigante responsável por seguras os céus, uma música com
letra mitológica, é uma das que mais gostei.
Halo on Fire é outra música que se destaca, com solos empolgantes, e um
ritmo que sobe e desce feito montanha russa, com uma ótima melodia.
Outra que gostei muito, foi a que encerra o álbum,
Spit Out The Bone, apesar de ser um pouco longa, começa com uma explosão da
bateria de Lars, e muda muito lá pro meio, com um refrão meio
melódico que me
cativou.
Meu problema com
Hardwired está na sua duração. A maioria das músicas tem seus seis ou sete
minutos, avoado como sou, musica comprida sempre foi um problema. E o número
total de faixas também, pareceu ser um álbum extenso demais.
Esse problema fica
ainda mais acentuado pelo fato de as melhores músicas estarem no primeiro
disco, dando ao segundo um tom de mais do mesmo, embora tenham ótimas musicas.
Confesso que a segunda metade do segundo disco preciso ouvir com mais
atenção...
Mas como imaginava,
a recepção do álbum pelos ditos “fãs” não foi nada boa. Muita gente reclamou
que o álbum não tem a mesma pegada dos três primeiros. As pessoas precisam
entender, a banda envelheceu, o mundo mudou, aquela pegada dos anos 80 não
voltam mais. Não cabem mais, eu até diria. Metallica mudou, está mais velho e
mais sábio, e talvez seja hora desses fãs mais xiitas aceitarem isso.
Dizer que a banda
traiu o movimento é um absurdo ainda maior. Os caras querem ganhar dinheiro? Mas
é claro, quem nesse mundo azul não o quer? Aceitem que os caras que você
admirou no passado mudaram, estão mais maduros e fazem um som mais sóbrio do
que em sua juventude. A voz de
Hetfield é uma grande prova disso.
Hetfield é uma grande prova disso.
Não sou um grande
entendedor da parte técnica das músicas, então tudo que posso dizer é que o
álbum me agradou. Metallica sempre foi uma banda muito querida, e fico feliz de
ter material novo deles sendo lançado ainda. E um material tão empolgante ainda
por cima.
Hardwired... to Self Destruction, com
sua capa maluca, é uma grande narrativa,
da trajetória do Metallica. Está aqui, entre os favoritos, sem dúvidas, ao lado
de grandes lendas...
Eu não sou muito bom pra falar de álbuns, mas to arranhando um textin aqui porque tem muita banda que quero compartilhar aqui... então me aguentem...
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