sábado, 17 de dezembro de 2016

Hardwired…to Self-Destruct

   Hardwired... to Self Destruct, lançado em 18 de novembro marcou o fim do jejum de álbuns que os fãs de Metallica enfrentavam desde 2008.  O novo álbum trouxe uma coleção de músicas que remetem a várias fazes da banda, tendo músicas mais agressivas, como Hardwired, cuja bateria é agressiva, e a música tem um ritmo de pura adrenalina e explosão (lembrando muito o tom da banda nos primeiros álbuns), enquanto algumas destoam mais do que a banda está habituada a fazer, como a minha preferida no álbum: Dream no More.  A música, com um tom mais sombrio, canta sobre ninguém menos que o abissal deus das trevas, Cthulhu, com trechos bem sinistros na voz de James Hetfield.


  
  Atlas, Rise! Por sua vez nos fala sobre o gigante responsável por seguras os céus, uma música com letra mitológica, é uma das que mais gostei.  Halo on Fire é outra música que se destaca, com solos empolgantes, e um ritmo que sobe e desce feito montanha russa, com uma ótima melodia.
  Outra que gostei muito, foi a que encerra o álbum, Spit Out The Bone, apesar de ser um pouco longa, começa com uma explosão da bateria de Lars, e muda muito lá pro meio, com um refrão meio
melódico que me cativou.
 Meu problema com Hardwired está na sua duração. A maioria das músicas tem seus seis ou sete minutos, avoado como sou, musica comprida sempre foi um problema. E o número total de faixas também, pareceu ser um álbum extenso demais.
    Esse problema fica ainda mais acentuado pelo fato de as melhores músicas estarem no primeiro disco, dando ao segundo um tom de mais do mesmo, embora tenham ótimas musicas. Confesso que a segunda metade do segundo disco preciso ouvir com mais atenção...
    Mas como imaginava, a recepção do álbum pelos ditos “fãs” não foi nada boa. Muita gente reclamou que o álbum não tem a mesma pegada dos três primeiros. As pessoas precisam entender, a banda envelheceu, o mundo mudou, aquela pegada dos anos 80 não voltam mais. Não cabem mais, eu até diria. Metallica mudou, está mais velho e mais sábio, e talvez seja hora desses fãs mais xiitas aceitarem isso.



  Dizer que a banda traiu o movimento é um absurdo ainda maior. Os caras querem ganhar dinheiro? Mas é claro, quem nesse mundo azul não o quer? Aceitem que os caras que você admirou no passado mudaram, estão mais maduros e fazem um som mais sóbrio do que em sua juventude. A voz de
Hetfield é uma grande prova disso.
 Não sou um grande entendedor da parte técnica das músicas, então tudo que posso dizer é que o álbum me agradou. Metallica sempre foi uma banda muito querida, e fico feliz de ter material novo deles sendo lançado ainda. E um material tão empolgante ainda por cima.
   Hardwired... to Self Destruction, com sua capa maluca, é uma  grande narrativa, da trajetória do Metallica. Está aqui, entre os favoritos, sem dúvidas, ao lado de grandes lendas...

  Eu não sou muito bom pra falar de álbuns, mas to arranhando um textin aqui porque tem muita banda que quero compartilhar aqui... então me aguentem...
  

0 comentários:

Postar um comentário