quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Fios de Prata: me perdi, pensei que era sobre deuses gregos!!

  O título grande, o post a essa horas... to precisando falar mal de alguma coisa. E não vai ser uma coisa qualquer, Vai ser do livro que acabei de ler, Fio de Prata, de Raphale Draccon (nunca mais quero ver mais nada dele na minha frente)




Sinopse
“Tu inspiraste Rowling, e foi nas terras de Morpheus que se moldou Hogwarts. Tu inspiraste Tolkien, e foi nas terras de Phantasos que se anexaram as extensões de Terra-Média. Tu inspiraste Lovecraft e em minhas terras se fixou Miskatonic. Então eu te pergunto com sinceridade, anjo: até onde vai tua vontade de ser coadjuvante em um mundo de formas e pensamentos?”
Há séculos, Madelein, atual madrinha das nove filhas de Zeus elevadas à categoria deMusas, tornou-se senhora de um condado no Sonhar, responsável por estimular os sonhos despertos dos mortais. Uma jogada ambiciosa, porém, para ascender de posição, acaba por iniciar uma guerra épica envolvendo os três deuses Morpheus, Phantasos e Phobetor, trazendo desordem a todo o planeta Terra.
Envolvido em sonhos lúcidos e viagens astrais perigosas, a busca de um sonhador pelo espírito de sua mulher no Inferno, entretanto, torna-se peça fundamental para resgatar elementos destruídos em uma guerra envolvendo manipulações oníricas, sonhos partidos, jornadas espirituais e o destino de mais de sete bilhões de sonhadores terrestres.
De Dante Alighieri a Alan Moore, de William Shakespeare a Neil Gaiman, Fios de Prata – Reconstruindo Sandman elabora uma epopeia moderna ao redor de uma declaração de amor à literatura fantástica e ao melhor dos sonhos humanos.

 Pegue os três deuses dos sonhos, filhos de Hypnos, tão gloriosamente representados em Lost Canvas, e coloque no liquidificador. Adicione um jogador de futebol brasileiro, apelidado de Allejo ( uau!), que acabou de assinar com um time francês, e namora uma ginasta gaúcha que se inspira em Daiane dos Santos. Coloque também um universo difícil de definir se é de sonho, se é real, onde seres de sonhos sonham, onde trovões ecoam, causando efeitos peculiares no mundo real. Coloque também, Balzebu, o senhor das moscas. Ai você espera bastante, olhando os ingredientes se misturarem. E então bate tudo, em ritmo de guerra. Enquanto tudo bate, vá adicionando Jesus, Lúcifer, Abadon, Miguel, nova era, nova raça de anjos, verdades ocultas, e uma incrível jornada que consiste em apenas andar.E pra finalizar, adicione Hypnos e Thanatos de terno e gravata.

 Ta ai a experiência que me foi ler esta merda! O autor é lento, demorou quase duzentas páginas pra criar o cenário que queria. Começou uma guerra. escreveu a guerra até que bem. Mas tem um exagero de citações de outras obras. Tem tantas citações que u comecei a sentir raiva da falta de originalidade do autor. E o personagem principal? Não lutou com ninguém, não matou ninguém, não perdeu ninguém. Não fez nada além de andar, e fazer uma porrada de perguntas. Na verdade, toda a porra do livro não leva a nada. 
 
 E o final colorido, luminoso e cheio de esperança? E pensar que eu pausei um Dança dos Dragões pra ler essa merda!!!

 Fios de Prata, nota 3, personagens mais ou menos, principal irritante, se acha a ultima bolacha do pacote, boas sequências de batalha, citações demais, elementos demais, mistura de mitologias, Hypnos e Thanatos de terno, enrolação demais, pra não chegar a nada, nem teve batalha final, e desfecho ridículo. Não recomendo!!

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